A insônia nem sempre está relacionada a doenças físicas, muitas vezes é causada por depressão, síndromes do pânico, ansiedade, entre outras doenças psicológicas. Entretanto, um estudo da Universidade Norueguesa de Ciência e Tecnologia revela que pessoas que dormem mal têm 45% mais chances de sofrer um ataque cardíaco do que as que dormem bem.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que cerca de 35 milhões de pessoas no Brasil sofrem de insônia, em sua maioria, mulheres. Isso se dá ao novo estilo de vida das delas, que sobrecarregam suas funções diárias – como consequência pode ocasionar aumento da pressão sanguínea, hipertensão, derrame e infarto.

A qualidade do sono é muito importante para manter a saúde mental e física do indivíduo. As horas de sono, quando bem aproveitadas, renovam as energias do corpo. Durante o sono, a vitalidade é reposta, a imunidade é estimulada, a pressão e o apetite são estabilizados.

A insônia crônica é responsável pela incidência de problemas cardíacos graves, pois é nestes casos que ocorre a hipertensão. Se não cumprida 8 horas mínimas de sono por noite, os níveis sanguíneos no organismo não se estabilizam, podendo levar a uma tensão corpórea que desencadeia uma série de respostas negativas ao organismo.

Para alcançar a noite ideal, é essencial que se durma sem luz para estimular a produção de melatonina e induzir ao sono profundo; evitar deixar televisão ou rádio ligado, pois o barulho deixa o organismo em estado de alerta; manter-se aquecido ou resfriado (dependendo da estação do ano), ajuda o corpo a relaxar totalmente durante o sono.

A boa escolha do colchão e do travesseiro também são fatores essenciais para uma boa noite de sono, pois se o corpo não está bem repousado, isso pode trazer dores musculares e desconfortos no outro dia.