Fatores de risco para doenças cardiovasculares

Chegada da menopausa

Este é o período que sucede a última menstruação da mulher – quando os ovários param de produzir hormônios sexuais. Dentre eles, interrompe-se a produção do estrógeno, responsável pela manutenção do revestimento dos vasos sanguíneos, deixando-os dilatados, causando a baixa da pressão arterial.

Pílulas anticoncepcionais

 
 

 

A ingestão de anticoncepcionais pode aumentar os riscos de trombose, infarto e derrame. O excesso de estrógeno contido nas pílulas é fator que contribui para o entupimento dos vasos sanguíneos, causando as chamadas embolias. O quadro, hoje, vem se modificando, pois muitos dos anticoncepcionais apresentam dosagens reduzidas do hormônio – no entanto, os riscos ainda existem.

 

Controle o peso

 
 

 

O número de pessoas que possuem índice de massa corpórea (IMC) acima do ideal (entre 20 e 25) praticamente dobrou nos últimos 30 anos. A obesidade é um fator de risco para doenças cardiovasculares, diabetes, hipertensão e colesterol alto – que podem levar a saúde do indivíduo a sofrer com sérias complicações futuramente.

 

 
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mais pessoas entre 25 e 30 anos estão com massa corpórea acima do peso do que 30 anos atrás

 

Obesidade pode interferir na
absorção de vitamina D

 
 

 

A vitamina D, essencial à preservação óssea e ao metabolismo do cálcio, passa, primeiramente, por um processo de absorção (é retida por meio da exposição solar e consumo de alimentos específicos) e, depois, é convertida em uma forma utilizável pelo organismo. De acordo com pesquisadores da University College London's Institute of Child Health, o excesso de peso está associado à redução da vitamina no organismo. Por isso, os esforços para combater a obesidade também contribuem para o aumento dos níveis de vitamina D – que ajuda na redução da hipertensão, na prevenção da osteoporose e fortalece a imunidade.

 

Sintomas não convencionais

 
 

 

As doenças cardiovasculares, muitas vezes, vêm acompanhadas de sintomas atípicos, como cansaço, dor na parte superior do abdome, costas e pescoço, além de náuseas. Desta forma, dificulta o diagnóstico, uma vez que os problemas cardiovasculares podem não acompanhar a característica dor no peito, passando, assim, despercebidos.

 

Reposição hormonal

 
 

 

Os casos de mulheres que precisam repor hormônios devem ser observados e discutidos com o médico individualmente. A terapia de reposição hormonal (TRH) traz diversos benefícios à mulher e ajuda na prevenção de sintomas típicos da menopausa, alteração de humor e falta de desejo sexual, mas somente quando iniciada no momento correto.

 

Obesidade aumenta o risco de
morte por qualquer causa

 
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Nos últimos dez anos, o número de mortes causadas por complicações diretamente ligadas à obesidade triplicou. O excesso de peso deixa o organismo mais fragilizado e aumenta o risco de doenças cardíacas, como infarto e o acidente vascular cerebral (AVC).

 

Exercício ajuda obeso a
comer menos

 
 

 

Pesquisa realizada pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) comprovou que a prática de exercícios físicos aumenta a sensação de saciedade, contribuindo para a diminuição do consumo calórico. Os estudos mostraram que, em obesos, há um comprometimento do hormônio responsável pela saciedade e o exercício físico recupera esta função cerebral.

 

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