O tabagismo é considerado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) a principal causa de morte evitável. Ainda assim, 1,2 bilhão de pessoas no mundo são fumantes. Nos países em desenvolvimento, 48% da população masculina e 7% da feminina fumam. Já nos países desenvolvidos, o vício cresce entre as mulheres: enquanto 42% dos homens, as tabagistas somam 24%.
Além de ser a principal causa de câncer de pulmão, o cigarro apresente forte relação com o infarto do miocárdio, elevando o risco em quatro vezes para os que fumam um maço por dia, de acordo com o estudo Interheart. Não somente, de acordo com estudo publicado no periódico científico The Lancet, o tabaco triplica o risco de ataque cardíaco.
De tal modo, parar de fumar é a medida preventiva mais efetiva aos pacientes que sofreram um infarto, reduzindo até 36% as chances relativas de morte. Metade desta diminuição é obtida em apenas dois anos – em 12 anos passa a ser semelhante ao do indivíduo que nunca fumou.
As substâncias presentes no cigarro provocam mais de cinquenta doenças no organismo humano – em geral, quem fuma tem até três vezes mais possibilidades de morrer em decorrência a qualquer patologia do que um não fumante; além de ter, em média, dez anos a menos de vida. Uma vez associado à obesidade, ao estresse e à pressão alta, torna-se um gatilho especialmente para doenças cardiovasculares.