Ao longo da vida, as mulheres passam por diversas mudanças e alterações em seus hormônios e, em grande parte, podem enfrentar alguns sintomas em decorrência disso.
Durante o climatério não poderia ser diferente: “O climatério, fase de transição entre o período reprodutivo e o não reprodutivo da mulher, pode ser extremamente sintomático, com piora da qualidade de vida dessas mulheres”, afirma Giuliano Tavares Tosello, presidente da Regional da Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo (SOGESP) de Presidente Prudente. Segundo ele e os principais especialistas da área, é justamente nesse intervalo de tempo que a população feminina exige cuidados ainda mais atentos – e os médicos, concomitantemente, precisam estar atualizados às maneiras de proporcionar o bem-estar.
Os fogachos, ondas de calor, são a reclamação mais frequente, afetando quase 80% da população feminina. De acordo com uma revisão sistemática do instituto Cochrane, pacientes com onda de calor e sudorese noturna que utilizaram terapia hormonal tiveram uma redução de 75% e 87% na severidade desses sintomas, mostrando a eficácia e necessidade de cuidados durante esse período da vida da mulher.