Existem algumas opções para parar de menstruar. A principal delas e a mais presente no mercado é o uso da pílula combinada – que contém os hormônios estrógeno e progestágeno -, da pílula somente com progestágeno, do anticoncepcional injetável trimestral ou do sistema intrauterino hormonal.
A escolha do método deve ser feita junto ao ginecologista, que apresentará à mulher as características de cada um deles, permitindo a tomada de decisão.
É importante advertir que as mulheres devem se informar corretamente sobre os métodos e não se iludir, pois a interrupção total da menstruação não ocorre em todos os casos.
As estatísticas mostram que cerca de 80% das mulheres param de menstruar após 6 meses de uso contínuo de pílula anticoncepcional. Na injeção o índice cai para 50%. Já com os dispositivos intrauterinos, são 60% dos casos. O restante das mulheres acaba tendo sangramentos irregulares.
A verdade é que não existem métodos mais seguros do que outros, o que existe é o uso correto. Por exemplo, no caso da pílula, os riscos de engravidar são de 0,1%, mas podem ocorrer erros ou esquecimento durante o uso, fazendo com que o risco suba para 8%.
Os anticoncepcionais, no entanto, podem ter outros benefícios agregados à anticoncepção.
Para quem pensa que a pílula só serve como método anticoncepcional, aí vai uma curiosidade: existem outros benefícios que ela pode trazer para a mulher, tais como redução da oleosidade da pele e do cabelo; diminuição das cólicas menstruais e da anemia; menores chances de câncer de ovário, de útero e do endométrio; e melhora na artrite reumatoide são alguns deles.
Outro método bastante utilizado no passado é a laqueadura, que em 1996, em pesquisa do Ministério da Saúde, já havia sido procurado por 40% das mulheres adultas. Já no último registro, em 2006, este percentual havia caído para 30%. Mas, por se tratar de um método definitivo, o conselho é que se pense muito bem antes de aderir a ele.