Quando falamos de parto domiciliar, são necessárias, em quaisquer situações, uma análise de fundo sobre eventuais riscos para a mãe e o bebê. Hoje, todo o sistema hospitalar está reorganizado para garantir atenção tanto aos infectados pelo coronavírus quanto para os casos não-COVID-19.
O ideal é que os hospitais tenham alas diferentes para atendimento das pacientes. De acordo com a Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo, SOGESP, nas atuais circunstâncias, aumentar o número de partos domiciliares pode significar risco muito maior às pacientes, tendo em vista que, em caso de intercorrências, é real a hipótese de não haver leitos ou nem mesmo profissionais disponíveis.
O desafio da hora segue sendo priorizar a estruturação de assistência hospitalar organizada, adequada, com toda a segurança possível tanto para as mães quanto para os recém-nascidos.