A gestação é um período onde as ações de prevenção de doenças maternas e fetais se fazem ainda mais necessárias. Os imunobiológicos, isto é, as vacinas e as imunoglobulinas são importantes parceiros nesse momento e exigem atenção por parte do médico e da futura mamãe.
De acordo com a doutora Eliana Martorano Amaral, consultora do Departamento de Saúde Reprodutiva da Organização Mundial da Saúde (OMS), a paciente deve confiar no obstetra quanto às indicações de vacinação, para que não haja oportunidades perdidas no atendimento nem complicações ao longo da gravidez.
Dentre as vacinas recomendadas para serem aplicadas durante a gestação, estão:
Influenza (gripe): protege a mulher do vírus da gripe normal e de quadros mais graves, como internações por bronquite, pneumonias e até a morte, devido a queda e imunidade. Ela pode ser prescrita em qualquer mês da gravidez ou em até 45 dias após o nascimento do bebê.
Tríplice Bacteriana (dTpa-Difteria, Tétano e Coqueluche): a vacina dTpa protege contra o tétano neonatal, infecção que pode ocorrer com instrumentos inadequados e contaminados durante o parto. Além disso, a Coqueluche em recém-nascidos e lactentes pode tercomplicações mais graves. Ela deve ser tomada entre 27 e 36 semanas)
Hepatite B: a infecção durante a gravidez é uma via comum de transmissão, então é importante evitar que a mãe se infecte e não transmita ao feto ou ao recém-nascido. A vacina deve ser administrada em 3 doses, preferencialmente a partir do segundo trimestre da gestação se a mãe ainda não tiver sido vacinada.