De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a depressão pós-parto afeta de 12 a 20% da população. A doença provoca uma tristeza profunda, desespero e falta de esperança logo após o parto e, infelizmente, acaba acarretando consequências para o vínculo mãe e bebê.
A causa da condição pode estar associada a diversos fatores como físicos, emocionais, estilo e qualidade de vida, além do enorme desequilíbrio de hormônios decorrentes da gravidez. Segundo Dra Fernanda Figueiredo de Oliveira, ginecologista e obstetra e membro titular da Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo (SOGESP), irritabilidade, choro frequente, sentimentos de desamparo e desesperança, diminuição da energia e motivação, desinteresse sexual, transtornos alimentares e do sono, ansiedade são sintomas recorrentes nesses casos. O tratamento deve ser feito de forma individualizada e o apoio familiar é indispensável.
Os melhores tratamentos são as terapias associadas aos medicamentos antidepressivos. Quando ambos os pais mostram sinais de depressão, o aconselhamento do casal também é uma alternativa complementar ao tratamento para depressão pós-parto. Tal medida pode ajudar a controlar os impactos negativos desse problema e restabelecer a saúde e a qualidade de vida.