Qualquer notícia de grande impacto, quando consumida em excesso, gera consequências para o psiquismo humano, como ansiedade, quadros depressivos, fobias e somatizações do estado emocional. Por isso, a dra. Alexandrina Maria Augusto da Silva, 2° Secretária do Departamento Científico de Psiquiatria da Associação Paulista de Medicina (APM), faz um alerta.
Ela explica que o ideal é manter uma fonte confiável de notícias sobre o COVID-19, a qual deve ser consultada em um único horário do dia, fazendo um apanhado geral das novidades. Assim, a pessoa fica informada e não prejudica sua saúde mental. “Se você já sabe o que está acontecendo, não precisa se sobrecarregar”, pontua dra. Alexandrina.
Outro problema está relacionado a um ciclo de informações incorretas sobre a pandemia que têm chegado a milhões de pessoas todos os dias, numa onda de disseminação de fake news. São inúmeros os conteúdos falsos veiculados pelas redes sociais, principalmente no WhatsApp, replicados inclusive por autoridades, aumentando o desserviço e a desinformação.
Por isso, na dúvida, não compartilhe, e, se possível, denuncie à plataforma onde o conteúdo suspeito está sendo veiculado. As principais redes sociais (Facebook, Twitter e Instagram) já começaram a bloquear conteúdos que promovem a desinformação a partir da delação de seus usuários.