A gestação é um período acompanhado de diversas mudanças para o corpo da mulher, todas visando fornecer o suporte necessário para que o bebê se desenvolva bem e saudável. Em um dia quente de verão, essas alterações ficam ainda mais evidentes e a gestante precisa estar atenta.
Um dos problemas é a desidratação. Além do aumento do risco de parto prematuro, pode acarretar uma pressão arterial oscilante, com quedas bruscas, provocando sensações de mal estar, desmaio, tontura e fraqueza. Segundo Renato Bauer, membro da Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo (SOGESP) e especialista em medicina fetal pela Escola Paulista de Medicina (UNIFESP), em dias quentes, a gestante tem um aumento da quantidade mínima de energia para manter as funções vitais do organismo e, portanto, precisa de uma gestão hídrica maior.
Portanto, é fundamental que a mulher grávida consuma, no mínimo, dois litros de água durante o dia, se alimentando de três em três horas e ingerindo alimentos leves como legumes, verduras e frutas.