Muitas mulheres, ao iniciarem a gravidez, ficam em dúvida se devem ou não continuar tomando seus remédios diários. No caso daquelas que sofrem de doenças do coração, a escolha incorreta pode trazer enormes prejuízos para o bebê e para si mesmas. Os antiarrítmicos são essenciais no controle e no bem-estar da saúde dessas pacientes e é preciso muito cuidado na hora de alterar seu uso.
A doutora Maria Rita Bortolotto, médica gineco-obstetra e diretora técnica da Clínica Obstétrica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, frisa que a interrupção abrupta na utilização dos fármacos pode piorar o quadro de falência cardíaca, baixar a oxigenação para o feto ou até mesmo implicar aumento do perigo de parto prematuro.
O ideal nesses casos é consultar uma opinião profissional para saber em qual estágio a cardiopatia está, além de quais medicamentos podem ser mantidos e em quais doses.