As confirmações de casos do novo coronavírus (Covid-19) no Brasil vem preocupando grande parte da população. Nesse cenário, é essencial conhecer as principais medidas de prevenção da doença. As formas de contágio ainda não estão confirmadas, mas gotículas de saliva, tosse, espirro e contato pessoal próximo são as principais formas de infecção conhecidas até então.
O Ministério da Saúde orienta cuidados básicos para reduzir os riscos de contaminação, como: lavar bem as mãos, evitar tocar olhos, nariz e boca com mãos não lavadas, evitar contato próximo com pessoas doentes, cobrir boca e nariz ao tossir ou espirrar com um lenço de papel descartável, limpar superfícies e não compartilhar itens de uso individual, como copos e toalhas.
Essa é uma doença de fácil contágio pode atingir qualquer pessoa. Apesar da rápida disseminação de casos da doença, não há motivo para pânico. O coronavírus não dispõe de um tratamento específico, e o combate é feito com intuito de aliviar os sintomas, de acordo com cada caso.
Usar antitérmicos e analgésicos para dor e febre ou a presença do umidificador são algumas medidas adotadas nessas situações. Além disso, segundo o Ministério da Saúde, todos os pacientes que receberam alta durante os primeiros sete dias do início do quadro devem estar alertas à possibilidade de piora tardia dos sintomas.
Apesar de toda a comoção em torno do novo coronavírus, é preciso ter calma e atenção para saber se você está exposto ao risco de infecção. De acordo com as instruções do Hospital Sírio Libanês, as chances aumentam em caso de viagem nos últimos 14 dias para áreas de circulação onde houve casos de COVID-19 e em casos de contato com pessoas já contaminadas.
Se você se enquadra em um desses contextos e apresenta sintomas respiratórios, o ideal é buscar o auxílio médico, respeitando as orientações amplamente divulgadas pelo Ministério da Saúde.
De acordo com a Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo (SOGESP), em texto sobre o enfrentamento do misteriosos SARS-CoV2 na obstetrícia, ainda não existem testes rápido para o diagnóstico da infecção pelo novo coronavírus. Para isso, o método usado se baseia na biologia molecular.
Pela orientação do Ministério da Saúde, os agentes de saúde do Brasil devem coletar amostras de orofaringe, nasofaringe, por lavado brônquico ou bronco-alveolar até o sétimo dia do aparecimento da doença. Essas substâncias deverão ser encaminhadas para os laboratórios oficiais do país para, aí sim, ser submetido à análise e diagnóstico.