Infelizmente, os casos de violência doméstica contra a mulher são mais comuns do que imaginamos. Em todos os cantos do Brasil, a população feminina sofre com o abuso físico e psicológico, os maus tratos e até, em casos mais extremos, atentados contra a vida. No âmbito jurídico, as mudanças vêm sendo colocadas de forma lenta e gradual. Mas e na área da saúde?
Por desconhecimento e despreparo, médicos, enfermeiros e demais profissionais que lidam com as mulheres diariamente não sabem como tratar os possíveis casos de violência doméstica. Nas consultas, momentos em que elas poderiam se abrir protegidas pelo sigilo, não há, na maioria das vezes, uma escuta qualificada.
Por isso, a Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo (SOGESP) reforça a importância da categoria no estabelecimento de uma relação de confiança entre médico e paciente, além da acolhida a essas vítimas em situações tão complicadas.