Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), o número de mulheres com endometriose cresce cada vez mais. O professor associado do Departamento de Obstetrícia e Ginecologia da Universidade de São Paulo (USP) responsável pelo setor de Endometriose do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da instituição, Maurício Abrão, explica que a doença se dá pela aderência nas tubas uterinas, que dificultam o transporte do óvulo e do embrião. Se a gravidez acontecer, a chance de abortar ainda é um risco maior.
Os sintomas são cólicas menstruais intensas e dores abdominais fora do período menstrual e durante as relações sexuais, assim como ao urinar ou evacuar. A endometriose é responsável pela infertilidade feminina em 50% dos casos.
De acordo com o médico, a doença começa a dar sinais alguns meses após a primeira menstruação e já se manifesta durante a adolescência. O diagnóstico pode ser feito por meio de ultrassom endovaginal associado a exames ginecológicos. A descoberta tardia da condição é extremamente prejudicial à saúde da mulh