A pílula anticoncepcional foi lançada em 18 de agosto 1960, na Alemanha, pouco tempos depois após sua criação. No início dos anos 1950, Margaret Sanger e Katherine McCormick, respectivamente, uma feminista e uma milionária, tiveram a ideia de inventar uma pílula contra a gravidez que fosse acessível e eficiente.
A Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo (SOGESP) conta que a invenção foi considerada uma revolução, não só para a população feminina, mas para os hábitos sexuais das novas gerações como um todo. Elas descobriram-se donas de seus próprios corpos e desejos, podendo escolher quando e se adeririam à maternidade.
O contraceptivo foi se desenvolvendo e resultou nos dois principais tipos comercializados atualmente: aquele que contém apenas a progesterona e aquele que contém também o estrogênio. Não é abortivo, mas dificulta a movimentação do espermatozoide, impedindo que este fecunde o óvulo.
Até hoje, as pílulas são muito utilizadas pelas mulheres tanto para evitar a gravidez quanto para regular melhor o ciclo menstrual.