A prisão de ventre é um problema que interfere na qualidade de vida de homens e mulheres, embora sejam as mulheres as mais afetadas pela constipação. Essa prevalência ocorre não só por motivos biológicos ou hormonais, mas também em função de motivos menos graves, como receio e timidez.
O estudo transversal de base populacional conduzido na zona urbana de Pelotas, Rio Grande do Sul, apontou que as mulheres manifestam 2,5 vezes mais constipação que os homens. Para especialistas, o problema pode trazer graves prejuízos à saúde. Entre eles, alteração do hábito intestinal, doenças do aparelho digestivo, inchaço, aumento do abdome e dificuldade ou dores na hora de ir ao banheiro.
Os hormônios sexuais femininos influenciam os movimentos peristálticos do intestino grosso. Tanto que já se sabe que o intestino de muitas mulheres fica “preguiçoso” durante o período menstrual, assim como na menopausa e em idades mais avançadas e até mesmo durante a gravidez.
Algumas dicas de comportamento e alimentação podem beneficiar a evacuação e todo processo digestivo sem o uso de medicamentos, como consumir laxantes naturais (fibras, como frutas, verduras e legumes), praticar exercícios físicos e beber mais líquidos.