A osteoporose é uma doença caracterizada pela fragilidade óssea e pode levar a fraturas por baixo impacto. De acordo com a Sociedade Brasileira de Reumatologia ela afeta mais de 200 milhões de pessoas em todo o mundo. Um novo tratamento feito nos Estados Unidos aprovou o uso do anticorpo Romosozumabe para mulheres na pós-menopausa.
Esse anticorpo protege o corpo contra uma proteína que inibe a formação óssea. Essa terapia já mostrou resultados de ganho de 15% na estrutura dos ossos.
O medicamento ainda está em processo inicial de análise pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para ser liberado no Brasil. O trâmite pode demorar mais de um ano para ser finalizado.
Atualmente, os tratamentos para osteoporose mais utilizados são divididos entre os anabolizantes e os antirreabsortivos, além da suplementação de cálcio e vitamina D. Os compostos mais utilizados hoje são os que inibem a reabsorção óssea.
A grande novidade desse medicamento recém criado é que ele é anabolizante e antirreabsortivo ao mesmo tempo, além de promover ganhos consideráveis de massa óssea.
Ainda assim, é preciso cuidado na prescrição da droga. Entre os efeitos colaterais relatados, há um discreto aumento no risco de incidentes cardiovasculares, como infarto e derrames. A recomendação do órgão americano é que os riscos individuais sejam calculados antes de receitar o remédio.