O que leva mulheres a interromper o ciclo menstrual; quais os riscos e benefícios desta medida?
A decisão de deixar de menstruar já é possível e vem ganhando cada vez mais adeptas em todo o mundo. No Brasil, não é diferente. Os motivos variam entre as mulheres, desde o conforto, até a redução de cólicas e outros sintomas da TPM.
A indicação médica está neste segundo grupo, relacionado diretamente à saúde da mulher. Há casos de sintomas menstruais como cólicas, dores de cabeça, síndrome pré-menstrual e quadro de dores no corpo que levam os médicos a sugerir a abolição da menstruação.
De acordo com o dr. Rogério Bonassi Machado, presidente da Comissão Nacional especializada em anticoncepção da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO), há casos mais sérios, como a endometriose, mioma do útero, anemia, dores pélvicas e doenças crônicas, que são as principais condições médicas que levam à indicação.
“Não existem contraindicações ou efeitos colaterais específicos para os regimes estendidos, que não diferem dos métodos anticoncepcionais convencionais. Da mesma forma, não existe limite de idade para a interrupção.”
Segundo o especialista, mulheres na faixa dos 20 aos 40 anos são as que mais procuram o método. Nestes casos, exames são feitos para saber se possuem alguma restrição. No caso de estar tudo bem, o método pode ser iniciado.