A realização de exames de ultrassom possui diversas funções durante a gestação da mulher e são imprescindíveis para o correto acompanhamento deste período. A falta deste exame pode implicar no atraso diagnóstico de diversas complicações, que podem interferir no desenvolvimento da gestação, colocando em risco não apenas a vida do feto, mas também da mãe.
Esse é o primeiro exame a ser feito tem a finalidade de datar a gravidez com exatidão e deve ser realizado, de preferência, entre a sexta e a sétima semanas da gestação. Na sequência, há o exame morfológico de primeiro trimestre, que avalia o risco de doenças cromossômicas, cardiopatias e outras malformações estruturais.
O morfológico de segundo trimestre tem como objetivo analisar o formato interno e externo da criança, verificar se o nível do líquido amniótico está adequado e, mais uma vez, checar a presença de malformações.
Ainda no segundo trimestre é avaliado o risco de prematuridade espontânea, pelo estudo do colo uterino. Já ao final do segundo trimestre e durante o terceiro, pode ser indicada a realização de nova ultrassonografia obstétrica, para avaliar o grau de oxigenação materno-placentário-fetal, bem como o desenvolvimento e crescimento do feto.
Outro exame importante é o ecocardiograma fetal, que deve ser feito por um cardiologista especializado em feto a partir da 16ª semana de gestação, sendo o ideal em torno de 24 semanas.
É também cada vez mais comum a indicação da ecocardiografia fetal como um exame de rotina. Neste caso, a principal função é o rastreamento de malformação cardíaca, que pode chegar a 8% em grupos de risco.