A pílula anticoncepcional completou neste ano 50 anos de existência. Neste período, tivemos marcos importantes, como a redução gradativa das doses de etinilestradiol, que dos originais 150mcg hoje são apenas 15mcg. Outro avanço importante foi a entrada de novos porgestágenos, como a drospirenona, que diminui a retenção líquida, beneficiando o sistema metabólico. Os avanços mais recentes foram o desenvolvimento de anel vaginal, adesivo cutâneo e do sistema intrauterino com progestágeno.
Para o futuro ainda podemos esperar novas descobertas, como a individualização na flexibilidade dos regimes anticoncepcionais, nos quais as mulheres poderão determinar até quando utilizar a pílula sem interrupções, tendo o sangramento quando desejarem.
Já existe uma novidade em fase de lançamento, que é a pílula com estrógeno natural, indicada para as mulheres que não podem utilizar hormônios sintéticos. A intenção é sempre melhorar, aumentando a abrangência e reduzindo os riscos.