Cerca de 200 mil brasileiros sofrem da doença de Parkinson. No mundo, 1% da população acima de 60 anos padece da enfermidade, que é progressiva, neurodegenerativa e afeta várias partes do corpo. Ela atinge com mais intensidade as áreas do cérebro que controlam os movimentos voluntários, gerando dificuldades na execução das atividades rotineiras, como caminhar e segurar objetos. Os sintomas mais evidentes atingem a função motora do corpo, como tremor das mãos quando elas estão em repouso, lentidão dos movimentos, desequilíbrio, rigidez muscular, mas podem também afetar outras áreas e provocar alterações do sono, no intestino, dores musculares, alterações na fala e na deglutição. O diagnóstico deve ser feito por um neurologista. Atualmente existem duas linhas principais para o tratamento da doença, o medicamentoso e o cirúrgico. O médico afirma que os fármacos atuais ajudam a controlar de modo satisfatório a maior parte dos sintomas, no entanto, os tratamentos cirúrgicos estão ganhando mais espaço graças às técnicas avançadas. O Parkinson não tem cura, mas pode ser controlado.