Advinda de um processo relacional do ser humano com os poderes por ele considerados sobre-humanos, a religiosidade nasce com uma espécie de norte moral e sagrado para a vida na terra. Desde o principio, o homem buscou se agarrar a crenças e deuses para além do seu entendimento, como se, ao por meio dessa força suprema, ele fosse capaz de mudar, ajudar e até mesmo transformar-se em um ser melhor.
Para a maioria da população mundial, essa força suprema que ultrapassa e transcende à compreensão humana chama-se Deus, principalmente no Brasil, onde cerca de 90% assume ser cristão.
No entanto, não só Deus age como figura sagrada e desperta a religiosidade na população. Ao todo hoje, somam-se mundialmente cerca de 10 mil tipos de religiões: entre antigas e novas elas misturam elementos da fé cristã, budista, hindu, muçulmana entre outras mais influentes.
A religiosidade – que é originada a partir da correlação que se dá entre o humano e o divino – influi diretamente no seio cultural e nos hábitos de uma sociedade como um todo, uma vez que, a partir do momento que ela é concebida e praticada, irá se externar de uma forma ou de outra no corpo social.
Portanto, quando é inserida nas relações interpessoais, vem travestida de uma série de nomes sejam eles sentimentos, atitudes, práticas, posturas. É ela que move a maior parte dos seres humanos independente de como é denominada ou de como é sentida.