Pesquisa da Universidade Norueguesa de Ciência e Tecnologia encontrou relação entre insônia e maior prevalência de insuficiência cardíaca. Os resultados atestam o distúrbio do sono pode triplicar o risco de desenvolver o problema; pode ser agravado se o paciente tiver ansiedade ou depressão.
No estudo foram avaliados três sintomas ligados à insônia: dificuldade para dormir e para manter o sono, e ter sensação de que não descansou após uma noite de sono. Os participantes que declararam esses sinais simultaneamente foram os que mais apresentaram probabilidade para insuficiência cardíaca – 3,5 maior, em comparação com os que não tinham nenhuma das manifestações.
Já no Canadá, a Universidade de Montreal fez levantamento cuja conclusão afirmou que pessoas com insônia elevam a pressão arterial à noite. Os efeitos da insônia crônica, em longo prazo, são nocivos inclusive àqueles que não têm predisposição a problemas cardíacos. Se a pressão permanece alta por muito tempo, pode causar danos graves nas artérias e vasos, podendo acarretar em infarto e AVC, além da insuficiência cardíaca e renal.
O maior perigo da interferência da falta de sono é a forma silenciosa com a qual ela afeta o coração. Não há sintomas e, na maioria dos casos, os pacientes não sabem o quão nocivo pode ser não dormir bem.