A paixão por chocolate é quase unanime abrangendo suas mais diferentes fórmulas e receitas. Além de delicioso, seu consumo moderado pode trazer uma série de benefícios à saúde – quanto mais cacau, melhor.
Pesquisa da Universidade de Linkoping, na Suécia, descobriu que chocolate amargo inibe ação de enzima conhecida por elevar a pressão artéria, resultado da presença dos antioxidantes catequinas e procianidinas. Seus efeitos estendem-se à prevenção de infarto: de acordo com o estudo sueco, saborear a iguaria duas vezes por semana acarreta em 66% menos chances de morrer da doença cardíaca.
Em sua forma amarga também melhora o fluxo arterial, reduzindo o risco de coagulação das plaquetas e de obstrução dos vasos sanguíneos; além de diminuir os níveis de colesterol ruim (LDL).
Mas as vantagens não se limitam ao coração. A Universidade de Georgetown (EUA) concluiu em levantamento que o chocolate pode ajudar no combate ao câncer de intestino. Moléculas encontradas no cacau, ricas em antioxidante, atuariam protegendo as células de degenerações do tumor.
A Universidade norte-americana Johns Hopkins apontou em estudo que, quando ingerido o amargo, observam-se menores riscos de danos cerebrais após acidente vascular cerebral. Segundo relatório, a epicatequina protege células nervosas.
O chocolate também eleva a sensação de bem-estar, como reflexo da ação da endorfina e da dopamina, que estão ligadas ao relaxamento.
A renomada Universidade Yale (EUA) promoveu pesquisa cuja conclusão afirma o papel do chocolate na prevenção de pré-eclâmpsia: mulheres que o consomem ao menos cinco vezes por semana apresentam cerca de 40% menos propensão a desenvolver a doença. Isso ocorre devido à teobromina, responsável por esse benefício e presente nas variedades amargas e meio-amargas.