Irritabilidade e tensão podem ser os primeiros sintomas apontando que algo não está bem no local de trabalho. De acordo com pesquisa do Instituto de Pesquisa e Orientação da Mente (Ipom), a principal causa estresse de entre os brasileiros (38%) é a convivência com chefes e colegas agressivos ou mal humorados.
Insatisfação é um dos pilares que diminuem a motivação e produtividade; por isso, cada vez mais as empresas buscam ferramentas, métodos e teorias para alavancar os bons resultados, proporcionando bem-estar no ambiente coorporativo. Não por acaso, companhias como Google e Facebook, cujos escritórios são descontraídos, tornaram-se modelo neste processo.
Fatores psicológicos ocasionados pela infelicidade profissional podem emergir rapidamente para sintomas físicos, comprometendo a qualidade de vida e, consequentemente, o rendimento. Em geral, as situações geram estresse crônico, afetando a imunidade e, em casos agudos, pode reativar herpes labial, por exemplo. Inclusive queda da imunidade pode ser secundária a alterações no corticoide endógeno do próprio organismo.
Outras manifestações comuns são o casaco maior que o habitual, dificuldade de relacionamento, cefaleia, taquicardia, sudorese e desânimo para atividades do dia a dia. Estes sinais podem surgir de forma aguda, em crises ou crônicas.
Em casos extremos, quando a raiva sobrepõe-se, vários neurotransmissores são envolvidos, como noradrenalina, serotonina, acetilcolina e substancia P, cuja ação em diferentes receptores cerebrais provocam ações distintas nos locais do circuito envolvido na geração e controle da raiva. As estruturas são o hipotálamo, amígdala e os lobos frontais – estas áreas são ligadas à sobrevivência das espécies, responsáveis pelos comportamentos de defesa e ataque.