De acordo com dados divulgados pela Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, em 2015, o número de casos de sífilis apresentou o expressivo aumento de 603% nos últimos seis anos. Os índices dos quadros congênitos também mostrou crescimento, chegando a 135% - todavia, o valor nas gestantes é o mais impressionante, de 1.047%.
Causada pela bactéria Treponema pallidum, evolui em 3 estágios de infecção: primário, secundário e terciário, sendo os primeiros com mais chances de transmissão.
A Sífilis Primária tem como sintoma o surgimento de apenas uma ferida em local específico como região íntima, boca, ou locais na epiderme. Esta se dá pela manifestação da ferida entre 10 e 90 dias da contração. Na Secundária, entre 6 semanas e 6 meses, surgem também as manchas avermelhadas nas extremidades do corpo (mãos e pés), podendo acompanhar ínguas nas regiões íntimas, como virilha. Já na Terciária,os sintomas podem surgir entre 2 e 40 anos e são mais graves, causando feridas na pele, nos ossos, coração ou neurológicas.
Se não tratada, a Sífilis também pode causar problemas cardíacos como aneurismas, inflamações e danos às artérias e válvulas do coração – como a aorta, entre outros problemas relacionados ao órgão. É chamada de Sífilis Cardiovascular.
A doença pode ser controlada por um Infectologista por meio de Penicilina ou antibióticos comuns. Em casos mais graves, é necessária a internação do paciente para uso intravenoso destes medicamentos.
2 Comentários
oi gente
gostei muito desse site, parabéns pelo trabalho. 😉
E em casa de a mulher está amamentando tem risco da criança pegar sífilis também