Considerado um dos maiores problemas de saúde pública em todo o mundo, o diabetes mellitus acomete mais de 250 milhões de pessoas, segundo a Federação Internacional de Diabetes. A expectativa é ainda mais aterrorizadora: estima-se que o número chegue a 380 milhões em 2025. De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes, o Brasil ocupa o 4º lugar no ranking de maior prevalência da doença, com 13,7 milhões de portadores – além de um número imensurável sem diagnóstico.
A patologia tem como base a genética ou a hereditariedade. Histórico de familiares de primeiro grau também aumenta o risco. Trata-se de uma síndrome do metabolismo que gera um acúmulo de glicose pelo organismo. Os pacientes sofrem com deficiência na função da insulina, hormônio que metaboliza a glicose, e até apresentam a falta dela. Com isso, as taxas de açúcar na corrente sanguínea sobem permanentemente.
O estilo de vida também contribui para o diabetes. Alimentação desequilibrada, rica em gorduras, carboidratos, açúcares e produtos industrializados, com escassa quantidade de vegetais, legumes e frutas acarretam em maior propensão a desenvolver a doença. Somados a esses fatores, obesidade, tabagismo e sedentarismo podem agravar o quadro.
Se não controlado adequadamente, o diabetes pode afetar diversos órgãos e, portanto, requer uma intervenção terapêutica multidisiciplinar, envolvendo medicamentos, dieta regulada e exercícios físicos. Com o tratamento, é possível evitar complicações como retinopatia diabética, edema macular diabético, pé diabético, infarto, entre outros.