O glúten é uma proteína encontrada no trigo, no centeio, na cevada e na aveia – neste último, em menor quantidade. A substância é responsável por promover a consistência fofa aos produtos industrializados, principalmente pães, massas e bolos. Também está presente na cerveja, sorvete e requeijão. Portanto, ao exclui-lo da dieta, é possível conseguir um bom emagrecimento, diminuição da flatulência e alteração do hábito intestinal. No entanto, a troca calórica praticamente empata com os itens tradicionais. Diante de poucas pesquisas sobre o tema, o que se sabe é que boa parte da população tem alguma dificuldade com a sua digestão – se não absorvida, causa distensão abdominal, desconforto e desacelera o metabolismo.
Cabe ressaltar que a obesidade decorre de um processo inflamatório do organismo sob múltiplas causas. O alto consumo de uma proteína difícil de ser digerida pode desencadear uma inflamação nas paredes do intestino e, consequentemente, afetar a absorção de micronutrientes importantes. Conclui-se, então, que ao suprimir o glúten, equilibra os organismos mais sensíveis, diminui as inflamações e, portanto, facilita a perda de peso. É preciso apenas cuidado, pois a sua retirada da alimentação, em pessoas sem intolerância, pode aumentar a fome e a ingestão de alimentos em excesso. Atenção redobrada com o que vai substituir o produto!
Sobre a lactose, dados da Associação Americana de Gastroenterologia e Nutrição mostram que 85% da população adulta tem algum grau de intolerância ao açúcar do leite. A produção de lactase, enzima responsável pela quebra desse açúcar, diminui com os anos. Em sua ausência, a lactose, mal digerida, provoca distensão abdominal, retenção de líquido e sensação de estufamento - que diminui muito quando se tira o leite do dia a dia.
Ainda assim, não há garantias para o emagrecimento. O organismo elimina melhor as toxinas, eliminando o inchaço e causando sensação de um corpo mais sequinho. Para tanto, não adianta trocar a versão integral por desnatado, pois não retira o açúcar, somente a gordura. Derivados como queijos e iogurtes possuem menos lactose e, mesmo os intolerantes, em sua maioria, conseguem consumi-los sem quaisquer problemas. Ao retirar o item da dieta, especialistas recomendam aumentar a ingestão de outras fontes de cálcio, como folhas verde- escuras, legumes, cereais integrais, associada a uma dose de vitamina D – que conduz o nutriente aos ossos -, sempre mediante orientação nutricional.