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Desvendando a síndrome metabólica

Você sabe o que significa? O termo surgiu quando, na década de 1980, um pesquisador associou a obesidade às doenças como hipertensão, alterações na glicose e no colesterol. Além disso, as condições se uniam por um elo comum, a resistência insulínica. Percebeu-se, então, que a síndrome estava diretamente relacionada à doença cardiovascular. Sua presença aumenta o dobro da mortalidade na população em geral, com mortalidade cardiovascular três vezes maior.

Trata-se de um conjunto de doenças cuja dificuldade de ação da insulina acarreta nas manifestações que podem fazer parte da síndrome. Não existe um único critério aceito para sua definição. Os dois mais aceitos são os da Organização Mundial de Saúde (OMS) e os do National Cholesterol Education Program (NCEP) - americano. Entretanto, o Brasil também dispõe do seu Consenso Brasileiro sobre Síndrome Metabólica, documento referendado por diversas entidades médicas.

De acordo com os critérios nacionais, a Síndrome Metabólica ocorre quando manifesta três dos cinco critérios: Obesidade central - circunferência da cintura superior a 88 cm na mulher e 102 cm no homem; Hipertensão Arterial - pressão arterial sistólica > 130 e/ou pressão arterial diatólica > 85 mmHg; Glicemia alterada (glicemia > 110 mg/dl) ou diagnóstico de Diabetes; Triglicerídeos > 150 mg/dl; HDL colesterol £ 40 mg/dl em homens e £50 mg/dl em mulheres.

Para combatê-la, é imprescindível adotar um estilo de vida saudável, evitando fumo, realizando atividades físicas e alimentação equilibrada, que promova a perda de peso. Em alguns casos, o uso de medicação pode ser fundamental. Um endocrinologista pode avaliar e orientar cada caso individualmente.

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