Doenças cardiovasculares, como insuficiência cardíaca, coronariopatias e valvulopatias melhoram com pequenas mudanças de estilo de vida e de hábitos alimentares. O treinamento físico reduz a atividade simpática, elevada pela insuficiência cardíaca, por exemplo – a tolerância para o exercício é adquirida por meio de adaptações funcionais e contribuem para a saúde de todo o corpo.

Já a aterosclerose, doença inflamatória crônica caracterizada pela formação de placas dentro dos vasos sanguíneos, pode ser reduzida com dieta de baixo teor de lipídios. Exercícios aeróbicos diminuem o colesterol ruim (LDL), auxiliando na formação de novos vasos no coração.

É essencial que portadores de doenças cardiovasculares mantenham nutrição adequada. Vegetais, frutas, grãos integrais, fibras alimentares e antioxidantes trabalham em prol da prevenção e controle de doenças cardiovasculares.

Atividade física atua na prevenção e controle destas doenças, influenciando quase os fatores de risco e, associada às modificações alimentares, deveria estar na linha de frente dos programas de prevenção. A intensidade e duração são relacionadas entre si e há orientação para serem de 150 minutos a 300 minutos por semana, com gasto de 2.000 calorias.

Para que a atividade física seja realmente positiva, é necessária a combinação de frequência, intensidade e duração, bem como planejamento de programa que inclua atividades aeróbias, contra resistência e flexibilidade – ainda, dieta saudável é fundamental. Todos estes passos devem ter orientação médica, acompanhados de supervisão de um profissional especializado.