De acordo com a International Air Transport Association (IATA), em 2011 morreram mais passageiros de infarto e AVC durante viagens aéreas do que em acidentes de avião. Assim, é fundamental que profissionais de saúde e leigos, principalmente, tenham conhecimento das manobras básicas a serem realizadas em caso de emergências cardíacas.
Em pesquisa da Federal Aviarion Administrarion (FAA), foi comprovado que em 85% dos voos internacionais há, no mínimo, um médico a bordo. Todavia, apenas 1% desses profissionais sabe fazer massagem cardíaca corretamente e se sentiriam confortáveis em usar um desfibrilador para socorrer um passageiro infartado.
Alguns fatores explicam o crescimento de mortes por problemas cardiovasculares nessas situações; por exemplo: maior porcentagem de idosos a bordo; baixa pressão nos voos pressurizados; baixa umidade (entre 10% e 20%); e estresse, já que muitos têm Ptesiofobia, além dos que ficam nervosos durante o trajeto.
Medidas simples podem ajudar a diminuir o cenário atestado pela IATA – se o passageiro tem algum problema cardíaco, a empresa aérea deve ser avisada, inclusive para colocar pouco sal na comida; deve-se tomar a medicação usual nos horários corretos, ignorando a mudança de fuso horário; dobrar a quantidade de água ingerida, uma vez que o voo desidrata; evitar bebidas gasosas, pois têm mais volume e pressionam os pulmões; viajar com meias elásticas (contra varizes) e realizar exercícios isométricos, ou seja, periodicamente contrair os músculos das pernas e contar até dez antes de relaxar.